Quando se pensa em ecoturismo, muitas vezes o que vem à mente é o turismo de aventura, com trilhas, tirolesas, rapel e destinado a pessoas com algum preparo físico e muita disposição. Mas não precisa ser sempre assim. Em Santa Catarina, turistas encontram opções para ficar mais próximos da natureza sem precisar abusar da adrenalina – ou do fôlego.
Localizado entre a Serra Catarinense, os Campos da Boa Vista e o Vale Europeu, o Sítio Alto Paraíso oferece aos visitantes a oportunidade de estar em meio à natureza de forma tranquila e sustentável.
Se plantar e colher não fazem parte do seu roteiro de descanso, a região dos cânions catarinenses pode ser uma opção mais adequada. Cânion é o termo usado na geologia para designar um vale profundo com paredes abruptas em forma de penhascos (também conhecido como "garganta"). Conhecida como a "Capital Catarinense dos Cânions", a cidade de Praia Grande, localizada entre Florianópolis e Porto Alegre, concentra as principais opções de hospedagem e oferece infraestrutura bem-preparada para quem quer conhecer a região. A partir de Praia Grande, pode-se fazer diversos passeios para sete cânions e aproveitar as cachoeiras, piscinas naturais e grande variedade de vegetação. Um dos maiores do País, o Cânion do Itaimbezinho localiza-se dentro do Parque Aparados da Serra e é o mais famoso da área. As paredes rochosas de mais de 130 milhões de anos chegam a 720 metros de altura, tornando a experiência impressionante.
Existem duas trilhas a serem percorridas dentro do Itaimbezinho, ambas permitindo contato profundo e contemplativo com a natureza, por meio de sua hidrografia, vegetação, formação geográfica do cânion, impacto ambiental, adaptação do ambiente e fauna associada, com destaque para a grande diversidade de pássaros na região.
A biodiversidade na região é vasta, com aproximadamente 150 espécies de mamíferos, 140 de anfíbios e 1.150 de borboletas e mariposas. Não por acaso está situado ali o maior museu entomológico da América Latina, o Fritz Plaumann. Localizada no município de Seara, Oeste do Estado, a instituição abriga mais de 80 mil exemplares de 17 mil espécies diferentes de insetos, com destaque para a enorme coleção de borboletas. O museu foi fundado pela prefeitura de Seara em 1988 a partir do acervo de Fritz Plaumann, pesquisador autodidata que viveu na região e dedicou sua vida à coleta e catalogação de insetos – das espécies expostas, 1.500 foram descobertas por Plaumann.
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