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sábado, 27 de maio de 2017
quinta-feira, 18 de maio de 2017
HERANÇA DOS TROPEIROS
A introdução do churrasco nos costumes do Estado remonta à época quando os tropeiros cruzavam a região. A proximidade com o Rio Grande do Sul também influenciou o costume.
Todo sábado, os hóspedes do hotel do Rio do Rastro Eco Resort se reúnem no Galpão Crioulo para vivenciar uma festa campeira, típica da região. O ritual ocorre há nove anos e é uma maneira de transmitir aos turistas um pouco das tradições da Serra de Santa Catarina. No centro das atenções está um prato que muita gente não sabe que é típico da região: o churrasco feito no fogo de chão. Herança da corrente migratória dos tropeiros, o churrasco segue presente não apenas nas festas catarinenses, como é prato corriqueiro nas casas da população.
No século XIX, o território catarinense era cortado por tropeiros que faziam a travessia de gado entre São Paulo e o Rio Grande do Sul. Durante as pausas rápidas para descanso, os animais eram abatidos para alimentar as tropas famintas e o churrasco era preparado em fogo de chão e temperado com cinzas. Este costume da preparação da carne na brasa aos poucos foi introduzindo-se à região.
A influência dos tropeiros nos costumes culturais ocorreu naturalmente. Eles deixaram sua marca, sobretudo, na culinária local, que, além das interferências de fora, de colonos e imigrantes, também foi influenciada pela cultura serrana e campeira. Este é o caso do feijão-tropeiro, do arroz de carreteiro e, claro, do churrasco com chimarrão, influência da proximidade com os gaúchos, misturado ao uso do delicioso fruto das araucárias, o pinhão.
Particularidades
Cada região de Santa Catarina prepara o churrasco de uma forma. Onde havia circulação de tropeiros, ele é preparado tradicionalmente. Peças grandes de carne de gado ou ovelha, no espeto de madeira assado direto na brasa ou no fogo de chão. Em outras regiões, como no litoral catarinense, muitas vezes, o churrasco é feito em filés com aproximadamente dois ou três dedos de espessura, que vão rapidamente ao fogo muito alto, o que deixa a carne macia e suculenta.
Cada região de Santa Catarina prepara o churrasco de uma forma. Onde havia circulação de tropeiros, ele é preparado tradicionalmente. Peças grandes de carne de gado ou ovelha, no espeto de madeira assado direto na brasa ou no fogo de chão. Em outras regiões, como no litoral catarinense, muitas vezes, o churrasco é feito em filés com aproximadamente dois ou três dedos de espessura, que vão rapidamente ao fogo muito alto, o que deixa a carne macia e suculenta.
Uma das especificidades do churrasco catarinense é a carne fresca. A carne bovina é curtida no sal por aproximadamente 12 horas antes de virar um suculento churrasco. Quem participa do ritual do Rio do Rastro Eco Resort tem a oportunidade de provar a iguaria. "Maturamos a carne de boi em um dia e apenas no dia seguinte ela vai para o espeto", relata Ivan Cascaes, proprietário do hotel. Lá o churrasco é feito tanto na churrasqueira normal quanto no fogo de chão, que nessa época em que predomina o frio, serve também para as pessoas se aquecerem. Entre os acompanhamentos servidos está a tradicional paçoca de pinhão.
O típico churrasco catarinense contém carne bovina, salsichão, ave e, em alguns momentos, a carne suína. O preparo catarinense envolve deixar as carnes como aves e suínos em tempero de um dia para outro em uma vinha d'alhos. Esta herança é decorrência da influência da colonização italiana, que trouxe este costume para o preparo do churrasco catarinense.
Churrasco não é tudo igual
Apesar da proximidade, a maneira catarinense de preparar a carne difere da gaúcha
Gaúcho
• Temperado apenas com sal grosso.
• A costela é a carne predileta.
• Preparo em fogo de chão e assando as carnes mais afastadas do fogo, para que cozinhem devagar e fiquem macias.
• Servido pelo churrasqueiro no espeto diretamente ao consumidor à mesa.
Catarinense
• Peças grandes, geralmente, assadas em churrasqueiras, na grelha, mais próximas ao fogo para que sua cocção seja rápida, mantendo a carne macia e suculenta.
• Temperado em salmoura ou sal grosso. Também usam temperos variados, como vinha d'alhos.
• Nas festas de igreja, são servidos os filés americanos temperados em salmoura e assados na grelha, chamados chuletas.
• A carne é servida já cortada em pedaços menores ou lascas para as pessoas comerem durante o preparo da carne.
terça-feira, 16 de maio de 2017
ROTEIRO NA SERRA CATARINENSE
O que visitar
A cerca de 30 km do centro de Urubici, o Morro da Igreja é o ponto habitado mais alto de toda a região sul do Brasil (1.822 m de altitude). Do alto, pode-se apreciar a Pedra Furada, cartão postal da Serra Catarinense. No caminho até o morro, vale a pena passar na Cascata Véu de Noiva, que possui uma queda de aproximadamente 62 metros.
Também em Urubici e rodeada por natureza, a gruta tem uma queda d'água de 10 metros de altura e uma imagem de Nossa Senhora de Lourdes em seu interior.
A cidade conhecida por suas maçãs, vinhos e neve tem cativado os turistas. Reserve um dia para passear pelas praças Cesário Amarante e João Ribeiro, onde está a Igreja Matriz (construída com pedra basalto), conhecer a escadaria Belvedere e visitar os museus Histórico Municipal e de Artes de São Joaquim.
Onde ficar
Localizado no cânion da Serra do Rio do Rastro, este resort oferece vista privilegiada da região.
O hotel fica no caminho que leva às montanhas e cânions do Morro da Igreja.
segunda-feira, 15 de maio de 2017
ENTRE MAR E MONTANHAS
Em Santa Catarina, as opções de passeios vão da praia agitada ao sossego da serra e se juntam a uma gastronomia diversificada e de primeira.
A eclética Santa Catarina oferece opções de passeios tanto para quem procura praia quanto para os que buscam respirar o ar puro das montanhas. Com o clima esfriando, nada mais gostoso do que aliar turismo à gastronomia e aproveitar o friozinho para degustar pratos típicos, vinhos, cachaças e cervejas artesanais. A primeira providência a tomar ao planejar uma viagem para Santa Catarina é decidir qual parte do Estado vai visitar — e para isso a dicotomia entre mar e serra ajuda bastante. "Uma pequena distância, de apenas 40 km, separa o mar da serra. Isso é um diferencial muito grande. A paisagem muda completamente".
Ressalta também a diversidade cultural do Estado, devido à colonização por 23 etnias. Arquitetura, música, dança, gastronomia: tem um conjunto de produtos muito originais. O Estado está dividido em dez regiões turísticas que oferecem atrações para agradar os visitantes durante todo o ano. São elas: Grande Florianópolis; Serra Catarinense; Caminho da Fronteira; Caminho dos Príncipes; Caminho dos Cânions; Costa Verde e Mar; Grande Oeste; Encantos do Sul; Vale Europeu e Vale do Contestado.
A ilha de Florianópolis, capital de Santa Catarina, é um dos destinos prediletos dos turistas, mas outras beldades do litoral não podem ficar de fora. A belíssima Praia do Rosa tem sido refúgio para aqueles que buscam descanso em meio à natureza e querem fugir das praias superpovoadas. Já Balneário Camboriú, por ser residência de milhares de estudantes universitários, agrada quem busca uma agitada vida noturna.
Mas, se a vontade pender para o clima de montanha, a Serra Catarinense está localizada a apenas duas horas de carro do litoral. E quem faz o trajeto ainda tem a oportunidade de apreciar lindas paisagens no caminho. Nesta região, ficam as famosas florestas de araucárias, além de rios, cachoeiras e vales. Entre as cidades mais conhecidas estão Bocaina do Sul, Urubici, São Joaquim, Lages, Bom Jardim da Serra e Urupema.
No extremo sul do Estado, na divisa entre Santa Catarina e o Rio Grande do Sul, localiza-se o chamado Caminho dos Cânions, onde está o Parque Nacional de Aparados da Serra e da Serra Geral. O local é indicado para os amantes do ecoturismo. Os principais cânions estão nos municípios de Praia Grande, Jacinto Machado, Timbé do Sul e Morro Grande. Para conhecê-los, sugere-se que o viajante fique na cidade de Araranguá, que conta com boa infraestrutura hoteleira, ou em Sombrio, onde está a maior lagoa de água doce de Santa Catarina.
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