quinta-feira, 29 de junho de 2017

TEMPEROS MISTURADOS

A gastronomia catarinense apresenta pratos com características de diversos países do Velho Continente. São iguarias que se mantêm tradicionais até hoje, mesmo com as tendências contemporâneas na culinária.

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Um Estado com muitas influências europeias. Assim é Santa Catarina. Ao longo dos anos, pessoas de diferentes nacionalidades ocuparam partes da região e a mistura dessas distintas origens moldou não apenas a cultura como também a gastronomia do Estado. Santa Catarina recebeu várias etnias, contudo, algumas se sobressaem: os descendentes de italianos representam 45% da população; os alemães, 35%; os açorianos, 8% e os poloneses, 5%. 

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As migrações europeias em Santa Catarina tiveram início, efetivamente, no século 18 com os portugueses das ilhas do Arquipélago dos Açores, enviados por Portugal para efetivar a ocupação do território catarinense e ainda resolver problemas de excesso de população da ilha de onde vinham.

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Em meados do século 19, foi a vez da chegada dos alemães. Eles adaptaram suas receitas aos ingredientes locais. Já os italianos chegaram perto de 1880, apresentando a culinária e as técnicas de conservas que fazem parte até hoje da cozinha de Santa Catarina. 


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A chegada dos estrangeiros incorporou à gastronomia local novos sabores. A maionese de batatas nada mais é do que a kartoffelsalad, salada de batata de receita trazida pelos imigrantes germânicos. Assim como em São Paulo, o macarrão – ou "a pasta" italiana – é largamente consumida em Santa Catarina. Da influência italiana (principalmente daqueles do norte da Itália) veio também a farinha de milho (fubá) para produção da polenta. 

Futuro garantido

Se até agora a influência estrangeira se manteve presente na gastronomia, como saber se ela não se perderá com o tempo? Será possível que as tradições sejam conservadas mesmo com as novas tendências da culinária? "Algumas coisas se perdem, é natural. Por exemplo, poucos descendentes de açorianos ainda usam a mandioca como principal guarnição. 


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Atualmente, Santa Catarina conta com muitos eventos gastronômicos que proporcionam ao turista uma oportunidade para saborear pratos típicos e dão uma ideia do alto impacto da influência europeia na culinária local. Festa do Pinhão, Oktobertanz, Tirolerfest, Festa da OvelhaFenaostra, Marejada e Oktoberfest são maneiras de relembrar as tradições e mantê-las vivas na memória da população.


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sábado, 10 de junho de 2017

CERVEJA PARA TODOS

As cervejas artesanais já são uma tradição em Santa Catarina. Aproveite esses roteiros para conhecer algumas das melhores do Estado.

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O Vale do Contestado está repleto de cervejarias e belezas naturais. Vale uma visita!
Para quem gosta de vinho, em Treze Tílias também há uma vinícola e em Videira, outras duas.

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O circuíto do Vale Europeu possui nove cervejarias que produzem pelo menos mais de um rótulo da bebida. No total, são 63 rótulos. Por isso, a visita terá que ser um pouco mais longa se quiser explorar toda a região.
Blumenau é a cidade com o maior número de cervejarias (quatro cervejarias) e de rótulos 34 ao todo.

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Rótulos dos Vales: 
Contestado 
• Canoinhas: Cervejaria Canoinhense - 4 rótulos
• Caçador: Cervejaria Patrona - 6 rótulos
Videira: Basement - 5 rótulos

Europeu
• Blumenau: Cervejaria Eisenbahn - 13 rótulos, 
                        Cervejaria Bierland - 13 rótulos,
                        Container British Beer - 5 rótulos, 
                       Wunder Bier - 3 rótulos
Gaspar: Das Bier (BrewPub) - 8 rótulos
Pomerode: Cervejaria Schornstein - 6 rótulos
Timbó: Cervejaria Bork - 4 rótulos
• Guabiruba: Kiezen Ruw - 6 rótulos




FAÇA COMO OS NATIVOS

Apreciar o melhor da culinária açoriana em Florianópolis é uma ótima opção para os dias sem praia e sol.



Se há algo que não combina com o verão é se fartar de comer: o corpo perde líquido e a capacidade de metabolizar gordura cai, a temperatura dos pratos briga com o calor ambiente e a culpa de ter deixado para o próximo verão a dieta e o exercício é petisco comum antes de toda refeição. Sendo assim, quando o assunto é comida, passado o verão é que a vida em Florianópolis fica melhor. É a chance de experimentar peixe com pirão sem suar e se refestelar à sombra depois do almoço. 


Em Florianópolis, come-se basicamente peixes e frutos do mar. Identificar turistas é fácil: pediu sequência de camarão? Turista. Comeu dúzias de ostras? Turista. A culinária tradicional da ilha, influenciada pelos portugueses das ilhas do Arquipélago dos Açores, que desembarcaram em Florianópolis no século XVIII, é conhecida por nativos e moradores, mas pouco explorada por visitantes. 


Os manés mais autênticos são fãs de banana frita na banha de porco, pirão de farinha de mandioca fina para acompanhar o peixe, taioba refogada, galinha caipira com mamão verde, fritada de ostra, fritada de berbigão (vôngole), batata doce cozida no caldo de feijão, carne com batata, cacuanga (uma massa feita com farinha de mandioca, fubá, ovos e açúcar, embrulhada em folha de bananeira), rosca de polvilho, bijus (ou beijus), cuscuz crocantes e consertada (bebida típica feita à base de café, cachaça e especiarias, ideal para as noites frias). Comer ensopado de berbigão no Rancho Açoriano e caldeirada de camarão no Samburá afasta a imagem de turista comum, ainda que não faça de todo turista um manezinho.


Em Ribeirão da Ilha, estão as maiores fazendas de cultivo de ostras e mariscos da cidade. É lá que se come as ostras mais frescas em restaurantes com vista para a Baía Sul e o Morro do Cambirela. Santo Antônio de Lisboa é a parte mais açoriana da ilha: um lugar bucólico, artístico e, também, boêmio. A caminhada entre os casarões preserva os ares de um Brasil português. Visitar a Casa Açoriana Artes e Tramóias Ilhôas é de lei e comer em um dos restaurantes à beira-mar, como o Freguesia Bar e a Marisqueira Sintra, ao pôr-do-sol é indispensável.


Foi só recentemente que a capital catarinense encontrou o ponto de equilíbrio entre dois extremos do turismo. Suas praias isoladas e quase selvagens foram descobertas por turistas aventureiros. O serviço se adequou ao novo padrão de consumo, mas a ilha conseguiu manter sua identidade com a convivência do provinciano e cosmopolita. Prova disso é a Costa da Lagoa, povoado isolado na margem interior da Lagoa da Conceição, acessível apenas por barcos. Apesar das lanchas que atracam nos restaurantes, o lugar preserva certo bucolismo com os montes cobertos de mata ao redor e água transparente para mergulhos.