sexta-feira, 14 de agosto de 2015

SANTA CATARINA


Nos 500 quilômetros do litoral catarinense encontram-se talvez as praias mais agitadas no verão brasileiro. Das águas cor verde-esmeralda que fazem de Bombinhas, no norte do estado, um paraíso para mergulhadores à Praia do Rosa e a Guarda do Embaú, reduto de surfistas no sul, a estação é marcada pelos congestionamentos provocados por carros com placas de estados vizinhos e, sim, ainda hoje, vindos também da Argentina. 


Se Balneário Camboriú ostenta um perfil mais democrático, acolhendo de baladeiros à terceira idade, na capital Florianópolis, está Jurerê Internacional, uma Miami Beach repleta de mansões e lounges à beira-mar, em que uma garrafa de vinho espumante pode custar quatro dígitos. Sossego? Bem, só mesmo nas suítes de resorts como Costão do Santinho (em Floripa) e Ponta dos Ganchos (em Governador Celso Ramos). 


Joinville a primeira, e Blumenau, a terceira cidades mais populosas do estado, são os polos do chamado Vale Europeu, região de colonização alemã e italiana, recentemente descoberto também para o turismo de aventura. Com ponto de partida em Timbó e passagem por nove municípios, ali está o primeiro roteiro de cicloturismo do Brasil. A tranquila Blumenau se transforma numa pequena Munique a cada mês de outubro durante a Oktoberfest, segunda maior festa da cerveja no mundo, atrás apenas da original, na Bavária. 


Em busca de neve, que tem aparição bissexta, turistas invadem, no inverno, cidadezinhas como São JoaquimUrubici, na Serra Catarinense, onde, em junho de 1996, foi registrada a temperatura mais baixa do país: 17,8 graus negativos.