Pomerode tem rico artesanato, responsável até por aumentar o turismo na região.
Quando falam em artesanato, o que vem logo à sua cabeça são as rendeiras do Ceará? Ou a variedade de produtos confeccionados por toda a região Nordeste? Pois uma cidade de
Santa Catarina tem também no artesanato uma das formas de atrair turistas.
A forma simples de viver encontrada no
Vale do Itajaí e que tanto atrai turistas é herança dos colonizadores alemãs e italianos. Além da culinária, o artesanato é algo muito característico.
De técnicas de pintura à fabricação de porcelana, a região é riquíssima quando o assunto é habilidade manual. Em
Pomerode, por exemplo, a técnica de pintura chamada de Bauernmalarei consiste na pintura de flores campestres com leves pinceladas no formado de vírgulas.
Até o século 19 este tipo de decoração era bastante utilizado em móveis de madeira maciça. Com o crescimento da indústria moveleira e a popularização dos produtos, a técnica perdeu espaço.
Também em Pomerode é encontrada a técnica Fernsterbilder. Pedaços de madeira minuciosamente cortados como quadros vazados costumavam enfeitar janelas na Alemanha antiga. No Vale do Itajaí, é possível encontrar peças bem coloridas, dando ares mais tropicais ao artesanato.
Quem tem curiosidade sobre a maneira como são produzidos pratos, xícaras e outros artigos de cerâmica, tem a chance de conhecer a maneira artesanal como são fabricados os produtos da Porcelana Schmidt. Maior fábrica do gênero na América Latina, ela abre as portas aos visitantes mais curiosos, que lá podem ver de perto a fabricação das belas peças que formam jogos de jantar e de café.
No centro de Pomerode, onde o pai Erwin Teichmann morou e produziu boa parte das esculturas até hoje expostas, o filho João mantém o Museu do Escultor.
As peças estáticas apresentam um impressionante movimento graças à perfeição conseguida por meio do martelo e do formão. Sem poder se ater a fotografias, raras no passado, o artista se utilizava de espelhos angulados e modelos vivos.
O sucesso dos trabalhos ganhou o Brasil. O escultor chegou a expor por váios estados, entre eles, o Rio de Janeiro, onde fez uma grande exposição sozinho, com 60 obras. Nascido em 1906, na Alemanha, Erwin veio para o Brasil aos sete anos. Em 1946 se mudou para a casa onde o filho mantém o acervo.
Onde ficar
Casa do Escultor Erwin Teichmann
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